São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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CARTAS

* "Gostaria de saber qual a velocidade máxima, consumo de combustível na estrada e na cidade e aceleração de 0 a 100 km/h do antigo Gol GTi e do Kadett GSi."
Alessandro de Arruda Carneiro (Itu, SP)

Resposta
A versão antiga do Gol GTi, a gasolina, atinge velocidade máxima de 181 km/h. Na estrada faz 16,2 km/l e na cidade, 12,0 km/l. A versão acelera de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos, de acordo com dados da montadora.
A velocidade máxima do Kadett GSi 2.0, a gasolina, é de 191 km/h. O consumo é de 9,6 km/l na cidade e 13,5 km/l, na estrada. O modelo GM acelera de 0 a 100 km/h também em 9,3 segundos.

* "Comprei um Renault 19 no dia 25 de abril, na Automobile. Logo no primeiro dia de uso, o motor parou de funcionar.
Retornei à revenda e consertaram o defeito. Mas, depois de alguns dias, o mesmo problema voltou. Deixei o carro parado por 12 horas e ele voltou a funcionar, sem qualquer explicação.
No mês de maio o motor falhou novamente. Fiquei sabendo na revenda que havia um problema elétrico e que a bateria tinha sido trocada. Mas o problema persiste e já perdi a confiança na concessionária."
Odilon Almeida Batista (Recife, PE)

Resposta
A Renault informou que os defeitos apresentados no veículo do cliente foram sanados.

A Folha entrou em contato com o leitor e foi informada que o problema só foi sanado depois de o carro ter estado por cinco vezes na concessionária. O leitor também acionou o Procon.
Batista revelou ainda que está satisfeito com o carro, mas não com o serviço prestado pela concessionária.

* "Levei meu Gol CLi 1.6 para a revisão dos 20.000 km na concessionária Servopa.
No local havia uma placa que indicava o valor do serviço (R$ 35). Ao retirar o carro, fui checar a nota de entrega, que estava com o valor de R$ 90,29.
Observei que tinham trocado as pastilhas de freio, entre outras coisas. O consultor técnico disse que tentou entrar em contato comigo durante a revisão, para a autorização da troca, sem conseguir me localizar.
Tive de pagar R$ 50 pelo jogo de pastilhas, porque o serviço já estava feito."
André R. Reis (Curitiba, PR)

Resposta
A Volkswagen esclareceu que as pastilhas de freio são itens de segurança e de verificação obrigatória nas revisões.
A montadora informou que a concessionária, ao examiná-las, constatou que havia forte desgaste, razão pela qual houve necessidade de troca.
A Volkswagen informou ainda que as pastilhas sofreram desgaste natural, não se enquadrando no conceito de garantia, conforme esclarecido no manual do proprietário.

A Folha entrou em contato com o Procon, que informou que o caso pertence ao artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, que trata de práticas abusivas.
O órgão esclareceu que o artigo estipula que é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços executar trabalhos sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor. Inexiste assim a obrigatoriedade de pagamento -o serviço, então, poderá ser considerado como uma amostra grátis.

* "Comprei um Fiat Tipo 1.6 na concessionária Tirreno. Três meses depois, surgiu uma trinca no pára-brisa. Levei o carro à revenda Entre Rios e notei um certo descaso do pessoal de atendimento.
Um dos recepcionistas disse que não sabia se a garantia cobria o problema e, mesmo que cobrisse, o serviço seria demorado. Após uma semana, procurei a revenda Dicave. Atenderam-me prontamente e solucionaram o problema.
Mas o pára-brisa substituído é de uma tonalidade mais clara do que a dos demais. Posteriormente explicaram-me que a Fiat não traz a peça da Itália. Na verdade, a montadora fez a troca por um similar nacional."
Danilo Zorzetto Gonçalves (Mogi Mirim, SP)

Resposta
A Fiat informou que no dia 11 de julho entrou em contato com a mulher do cliente. Segundo ela, o veículo foi trocado por um Tempra.

* "Comprei um Logus GLSi 2.0 na revenda União. Fiz um exame detalhado, ao receber o carro, e constatei inúmeros problemas que originaram várias idas à revenda.
No início do ano passado observei que o velocímetro só registrava velocidade acima de 60 km/h. Havia também vazamentos de óleo e de fluido. Tive de esperar até a revisão dos 10.000 km para trocar o velocímetro (foram seis meses de espera).
No mês de agosto, surgiu um barulho na corrente do alternador. A revenda esticou a correia e, aparentemente, o problema foi solucionado. O mesmo defeito, porém, voltou mais tarde.
Saturado das visitas à revenda, acabei por conviver com o ruído, mas me arrependi. No mês de março, o velocímetro voltou a apresentar problemas e surgiu ainda um defeito no conta-giros.
Na ocasião, fiquei sabendo que vários componentes do sistema de ar-condicionado estavam danificados e deveriam ser substituídos. Isso aconteceu porque o barulho não era resultante somente da correia do alternador.
O valor do conserto ficou estimado em cerca de R$ 700. Quero saber até quando devo esperar para ter um carro em ordem."
José Carlos de Camargo (Piracicaba, SP)

Resposta
A Volkswagen afirma que a garantia dos seus veículos de passeio é de 12 meses, estando condicionada à execução de revisões periódicas. Segundo a montadora, o prazo de garantia de peças de reposição é de oito meses ou 15.000 mil km -o que primeiro ocorrer.
Quanto às demais peças, a montadora recomenda que o cliente se dirija a uma concessionária para serem avaliadas.

* "Tenho um Tipo i.e., comprado no ano passado. Antes de completar um ano, levei o veículo à concessionária Mavel, para checagem de diversos barulhos. Quando fui retirar o veículo, cobraram apenas de mão-de-obra, pela reposição de juntas e calço, R$ 114.
Considerei imoral essa atitude da concessionária."
Joaquim Alves de Oliveira Neto (Maceió, AL)

Resposta
A Fiat esclarece que contatou o cliente no dia 11 de junho, explicando os procedimentos e os custos da revisão.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou para o e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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