São Paulo, segunda-feira, 19 de agosto de 1996 |
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Doadora faz crítica a Banco de Olhos
BIANCA RIBEIRO
Segundo Kelly, o número que consta da lista telefônica tem uma gravação informando um outro número que, segundo ela, não atende na hora do almoço. Depois de ter sido cadastrada, ela foi informada de que o prazo para entrega do cartão de doador é de 20 dias. Kelly diz ligou em janeiro e não obteve sucesso. Tentou novamente em junho, mas diz que até agora não recebeu o cartão. Resposta Tadeu Cvintal, presidente do Banco de Olhos de São Paulo, diz que o banco funciona 24 horas apenas para doações efetivas (doador que morreu). Nesse caso, a própria telefonista anota os dados e aciona a unidade competente. "Somos uma entidade que vive de doações e trabalho voluntário, não há recursos para manter o atendimento além do horário comercial para o cadastramento." Cvintal diz que o cartão de Kelly deve ser entregue nos próximos dias, mas alerta que tal cartão não tem valor legal, pois, na prática, a doação só pode ser efetivada com a autorização da família. (BR) Texto Anterior: Paciente se queixa de pronto-socorro Próximo Texto: Fumaça de ônibus irrita motorista Índice |
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