São Paulo, segunda-feira, 19 de agosto de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Doadora faz crítica a Banco de Olhos

BIANCA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Kelly Carvallho, 24, resolveu doar suas córneas e diz que o cadastramento no Banco de Olhos de São Paulo é muito trabalhoso.
Segundo Kelly, o número que consta da lista telefônica tem uma gravação informando um outro número que, segundo ela, não atende na hora do almoço.
Depois de ter sido cadastrada, ela foi informada de que o prazo para entrega do cartão de doador é de 20 dias.
Kelly diz ligou em janeiro e não obteve sucesso. Tentou novamente em junho, mas diz que até agora não recebeu o cartão.
Resposta
Tadeu Cvintal, presidente do Banco de Olhos de São Paulo, diz que o banco funciona 24 horas apenas para doações efetivas (doador que morreu). Nesse caso, a própria telefonista anota os dados e aciona a unidade competente.
"Somos uma entidade que vive de doações e trabalho voluntário, não há recursos para manter o atendimento além do horário comercial para o cadastramento."
Cvintal diz que o cartão de Kelly deve ser entregue nos próximos dias, mas alerta que tal cartão não tem valor legal, pois, na prática, a doação só pode ser efetivada com a autorização da família.
(BR)

Texto Anterior: Paciente se queixa de pronto-socorro
Próximo Texto: Fumaça de ônibus irrita motorista
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.