São Paulo, segunda-feira, 19 de agosto de 1996 |
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Boas-vindas são com tequila e mariachis
PLÍNIO FRAGA
A base do "caballito" é a tequila. Na depressão entre o polegar e o indicador, coloca-se sal. À frente, limão e uma dose de tequila. É preciso seguir a sequência: um pouco de sal, um trago na tequila e gotas de limão à boca. E atenção aos mariachis cantando: "Estão me servindo agora minha tequila, e meu pensamento ruma a ti...". Ao final dos três goles, repete-se o refrão da música popular: "Aqueles mariachis e aquela tequila me fizeram chorar...". Talvez de ardor. Feita a partir da destilação de uma das plantas da família do cacto, a tequila tem forte concentração alcoólica. É produzida em parte por empresas de famílias tradicionais como Cuervo e Sauza, que emprestam seus nomes -ou prenomes no caso da Don Julio- aos rótulos mais famosos. No México se diz que a boa tequila é como a boa mente: descansada. Há muitas maneiras de tomá-la. Por exemplo, na tradicional margarita ou à "moda submarina": num copo grande, ponha de cabeça para baixo um copo com tequila. Depois, complete o maior com cerveja. Conforme se bebe, a tequila mistura-se à cerveja. Há também a "michelada", que mescla cerveja, tequila, sal, limão, tabasco e um tempero local que lembra o molho inglês. Para encerrar, um café maia: laranja, açúcar, licor, café e chantilly, tudo flambado. É um ritual de final de noite. Vá embora acompanhando os mariachis em "Hoy", canção que pede que abra seus olhos, enxergue adiante e desfrute as coisas boas da vida. (PF) Texto Anterior: Ecoturismo é palavra-chave em Cancún Próximo Texto: Assalto pode fazer parte da paisagem nas praias do sul da Bahia Índice |
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