São Paulo, segunda-feira, 19 de agosto de 1996
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Tailandeses esbanjam simpatia e doçura

LEON ALEXANDR
ESPECIAL PARA A FOLHA

O povo tailandês é ameno, tranquilo e aveludado, parece suave como a seda que produz. Talvez seja assim por ter passado por menos tragédias que outros povos asiáticos, submetidos a invasores despóticos, guerras tribais ou saques e estupros de bandidos.
Tiveram apenas, no final do século 18, invasores de Burma que demoliram preciosos santuários da antiga capital Ayutthaya, cujas ruínas podem ser visitadas. O país teve ainda, durante a 2ª Guerra Mundial, a invasão japonesa.
Fora os dois episódios, os tailandeses experimentaram décadas de paz, o que resultou na suavidade encantadora desse povo.
Todas as manhãs, o píer fluvial recebe levas de tailandeses que vêm do outro lado do rio Chao Phraya para o trabalho. Desembarcam sem atropelos, bem compostos, mesmo com roupas humildes. Nada de decotes ousados ou andar provocante nas moças.
Os habitantes da Tailândia recebem os turistas com simpatia e respeito. Essa maneira de ser pode derivar da religiosidade que devotam ao culto do budismo, o que se vê a todo momento no interior dos inúmeros templos do país.
As crianças tailandesas são ensinadas a dobrar artisticamente as pétalas inferiores de lótus, flor oferecida nos altares junto com a queima de incenso.
A riqueza cultural dos templos e palácios tailandeses é sedutora. Em um deles, é espantosa a estátua de um Buda dourado, que mede 45 metros de comprimento e 15 metros de altura.

LEIA MAIS sobre a Tailândia na pág. 6-15

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