São Paulo, terça-feira, 20 de agosto de 1996 |
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Rejeição inesperada No último sábado à noite, a deputada federal Marta Suplicy (PT-SP) resolveu fazer campanha no circuito gay paulistano para apresentar o candidato a vereador Elias Lilikã, que é homossexual. O périplo dos petistas começou bem. A deputada, que tem um projeto que permite união civil homossexual tramitando na Câmara, era muito cumprimentada e elogiada nos bares gays do centro da cidade de São Paulo. O candidato Lilikã pegava uma boa carona com a deputada até o momento em que as coisas começaram a piorar. No bar "Caneca de Prata", frequentado por homossexuais com mais de 50 anos, o dono impediu a distribuição de material eleitoral. Foi permitido apenas um discurso de dois minutos. Decidiram ir a outro bar gay, o "266 West", também localizado no centro paulistano. Não teve conversa, o dono foi taxativo: - Não quero o PT aqui dentro de jeito nenhum! Texto Anterior: Prioridade máxima; Perfil malufista; Jura de amor; Bomba-relógio; Coquetel molotov; Gota no oceano; Quem paga a conta; Santo de casa; Jogando a toalha; Tábua de salvação; Lição paulistana; Só falta Maluf; Queda-de-braço; Fugindo do frio; Mãozinha federal; Visita à Folha Próximo Texto: Governo adianta receita a AL para evitar intervenção Índice |
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