São Paulo, quinta-feira, 22 de agosto de 1996 |
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Polícia ainda não tem pistas
FABIO SCHIVARTCHE
"Estamos investigando diversas hipóteses, entre as quais a possibilidade de o tiroteio ter sido motivado pela guerra entre traficantes de drogas." Segundo ele, nessa região é comum os desentendimentos entre vizinhos terminarem em crimes. "À noite, quando todo mundo está bêbado, as discussões se resolvem no facão, na foice e na enxada", disse Machado. O Grêmio Esportivo onde morreu a estudante Gilciara está na área do 67º DP. No entanto, como a delegacia fecha durante a noite, por causa da falta de recursos do governo estadual, o crime foi atendido pela equipe de investigadores do 68º DP. A população da área do 68º DP, estimada em cerca de 150 mil pessoas, conta com 14 investigadores e cinco agentes policiais. Dos oito carros da polícia, apenas quatro estão funcionando. "É muito pouco. A falta de recursos na área de segurança se reflete no alto índice de criminalidade", afirma Machado. Segundo ele, o distrito registra uma média de 15 homicídios por mês. Nos últimos três finais de semana, a Secretaria da Segurança registrou 144 homicídios dolosos (com intenção) na capital. Desses, 50 foram cometidos na zona leste, a região recordista em número de assassinatos no período. (FS) Texto Anterior: Garota é morta ao tentar proteger irmão Próximo Texto: Irmão escapou por segundos Índice |
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