São Paulo, quinta-feira, 22 de agosto de 1996 |
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Ar piora, mas acaba a atenção em Mauá
DA REPORTAGEM LOCAL A poluição voltou a piorar ontem na Grande São Paulo, embora tenha acabado o estado de atenção decretado anteontem em Mauá.Outros 15 pontos tiveram qualidade regular, e 1 não passou o resultado das medições à empresa. Na terça-feira, a estação de Mauá havia registrado qualidade má, gerando o estado de atenção. A estação do Ibirapuera tivera qualidade inadequada, e 20 outras, regular. Segundo os técnicos da Cetesb, é mais preocupante ter várias estações com medição acima do nível aceitável que ocorrer essa situação em um ponto isolado, com concentração maior de poluentes. Ozônio e partículas Ontem, o gás ozônio determinou a qualidade inadequada no Ibirapuera (zona sul da capital) e na Lapa (zona oeste). Ele é formado a partir de óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, na presença do sol. Em altas concentrações, provoca desconforto físico, náusea e agravamento de doenças cardiorrespiratórias. Os carros contribuem com 72% dos hidrocarbonetos e 15% dos óxidos de nitrogênio. Os veículos a diesel respondem por 81% dos óxidos de nitrogênio e 21% dos hidrocarbonetos. Em Guarulhos, Diadema, São Bernardo e Taboão da Serra o poluente responsável pelo ar inadequado foi o material particulado, que provoca alergias e complicação das doenças respiratórias. Os automóveis produzem 10% desse poluente. Os caminhões -que não foram incluídos no rodízio- cerca de 18%. Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, ozônio e material particulado são alvos secundários da operação. Seu principal objetivo é reduzir a emissão de monóxido de carbono. O rodízio prossegue hoje, com os finais 7 e 8 proibidos de circular. Texto Anterior: Mudança de horário evitaria rodízio Próximo Texto: Estado lança projeto para criança carente Índice |
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