São Paulo, quinta-feira, 22 de agosto de 1996 |
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Uéslei estréia com prestígio
ARNALDO RIBEIRO
Contratado junto ao Guarani, ele se apresentou na última sexta-feira, ficou no banco contra o Bahia, no domingo, e hoje, contra o Botafogo, já inicia o jogo. A decisão surpreendeu o meia Adriano, que esperava atuar esta noite. Ele era titular, mas ainda não jogou pelo Brasileiro, com Parreira. Motivo: o técnico quer um meio-campo com três jogadores marcadores e um rápido, que também recue, para fazer a cobertura. Uéslei tem as duas características. Adriano, nenhuma delas. (AR) * Folha - Você esperava virar titular tão rapidamente? Uéslei - Não. Mas, já que pintou a oportunidade, tenho que mostrar meu valor. O treinador confia em mim. Folha - Você jogará como segundo homem de marcação no meio-campo. Seu estilo não é mais ofensivo? Uéslei - É. Mas contra o Botafogo, a minha função será, primeiro, marcar. Depois, se der, apoiar. Folha - Você surgiu como grande promessa no Bahia, mas não "explodiu" nos demais clubes. Por quê? Uéslei - Acho que tive também uma boa participação no Guarani. No Flamengo, infelizmente para mim e felizmente para o clube, tinham vários jogadores de nome na minha posição e atuei pouco. No Cruzeiro, fui campeão mineiro e da Copa do Brasil, mas saí brigado. Folha - Por quê? Uéslei - Me acusaram de ter simulado contusão para não jogar a final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras. Um absurdo. Folha - Qual seu principal objetivo no São Paulo? Uéslei - Recuperar a forma dos tempos de Bahia e mostrar que sou um jogador das horas difíceis. Texto Anterior: São Paulo muda estilo para não perder Próximo Texto: CBF dá apoio a plano de novo calendário Índice |
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