São Paulo, quinta-feira, 22 de agosto de 1996 |
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CBF dá apoio a plano de novo calendário
MÁRIO MAGALHÃES
A implementação das propostas representaria uma virada no calendário do futebol do país. "Do jeito que está, não dá para ficar", afirmou Teixeira. "O sapato é número 41, mas o pé, 45. Queremos ter competições rentáveis e um calendário organizado." O dirigente se disse "obrigado a endossar o que for melhor para o futebol brasileiro". Teixeira afirmou que não vai "empurrar com a barriga" a implantação das propostas. O caráter do fórum foi propositivo, e não deliberativo. Dirigentes de federações estaduais, como Eduardo José Farah (São Paulo) e Eduardo Viana (Rio), se opõem às transformações mais importantes. "O calendário começa a mudar já em 97", afirmou o presidente do São Paulo, Fernando Casal de Rey. No primeiro semestre do ano que vem, com duração de dois meses, haverá um Torneio Rio-São Paulo, com oito clubes. Essas equipes só vão participar das fases finais dos campeonatos estaduais. O Campeonato Brasileiro, na proposta que deve ser aceita pela CBF, passará a ter seis meses de duração, em vez dos quatro atuais. No máximo em três anos, os atuais 24 clubes serão reduzidos para 16. Em meio a várias propostas consideradas "progressistas" por muitos dirigentes, o fórum defendeu a mudança da lei do passe só por aprovação pelo Congresso. Ricardo Teixeira não quis detalhar as primeiras medidas que tomará, afirmando não ter lido o relatório aprovado pelo fórum. A CBF aplicará aos poucos as propostas do fórum, evitando ações das federações na Justiça. Eduardo Viana, da Federação do Rio, disse que o encontro não teve representatividade e que pode provocar uma cisão no futebol. Ele afirmou não acreditar que Teixeira implantará as propostas. "O Ricardo não é louco, nem desprovido de inteligência." Texto Anterior: Uéslei estréia com prestígio Próximo Texto: Valdir diz que será 'fominha' para voltar Índice |
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