São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996
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Se derrotado, Rossi fala em abandonar a vida política

ANA MARIA MANDIM
DA REPORTAGEM LOCAL

O candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo, Francisco Rossi, disse ontem que a eleição é uma "encruzilhada" em sua vida e que abandonará a vida pública se não sair vitorioso em 3 de outubro.
"Chegarei à conclusão de que não há como enfrentar o poder econômico e que o que pesa mesmo é o dinheiro que se gasta."
O pedetista fez a declaração quando perguntado sobre a queda de 16% para 12% na intenção de voto em sua candidatura registrada pela última pesquisa Datafolha.
Na pesquisa, Rossi empata tecnicamente com José Serra, seu adversário do PSDB, situado em quarto lugar entre os principais candidatos à prefeitura, com 11% das intenções de voto.
Em entrevista publicada pela Folha no último dia 11 de julho, Rossi afirmou que deixaria a política se Serra não chegasse em quarto lugar e com apenas um dígito.
Ao comentar, ontem, o levantamento Datafolha, disse que não mais lerá nem fará pesquisa e se guiará por sua intuição: "É o que fiz ao longo da vida e deu certo".
O pedetista negou que tenha prazo para terminar seu atual retorno ao estilo religioso que marcou sua campanha em 1994.
"Não uso Deus como marketing político. Quero ser usado por Ele. Enquanto eu viver, respirar, continuarei falando em Deus porque creio nesse Deus vivo que é parte integrante de minha vida."
O candidato do PDT esteve ontem na associação "Viva o Centro" para ouvir propostas de revalorização dessa região da cidade.

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