São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996
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974 mil pessoas foram à Bienal

ERIKA SALLUM
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O pavilhão vermelho da 14ª Bienal, em cujo banheiro foi encontrada ontem a bomba, concentra as editoras médias, como a Vozes, que edita o teólogo Leonardo Boff, a Imago -que edita as obras de Sigmund Freud-, e a Loyola, do escritor francês Paulo Ricoeur.
Com cerca de 14 mil m2, o pavilhão também abriga alguns estandes estrangeiros (Itália, Índia e Israel entre eles).
No primeiro andar do pavilhão estão quatro banheiros. No mezanino desse pavilhão ficam a sala de imprensa, o correio e a administração. Ele ocupa cerca de um terço da área total da Bienal, que possui 43 mil m2 -o equivalente a cinco campos de futebol.
A Bienal está dividida em três pavilhões: o azul (editoras grandes), o vermelho e o verde (editoras estrangeiras).
Além dos pavilhões, há um espaço de 3 mil m2 para alimentação.
Ao todo, são 811 expositores, distribuídos por 308 estandes.
Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), até as 17h de ontem, 973.565 pessoas visitaram o local, número maior do que a população de Campinas, com cerca de 900 mil habitantes.
Ainda segundo a CBL, 1.500 escolas e 300 mil estudantes passaram pela Bienal.
O volume de negócios já chegou a US$ 74 milhões, cifra superior às estimativas da Câmara Brasileira do Livro. A CBL calculava atingir US$ 75 milhões até o final da Bienal, no próximo domingo.

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