São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996
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Atriz foi consciente ao local, diz perito

DA SUCURSAL DO RIO

As lesões descritas no laudo cadavérico de Daniella Perez, assassinada no dia 28 de dezembro de 1992, fortalecem a tese de que a atriz foi espontaneamente ao terreno da rua Cândido Portinari (Barra da Tijuca, zona sul do Rio), onde seu corpo foi encontrado.
Uma análise do laudo e das fotos do local do crime -feita a pedido da Folha pelo perito Nelson Massini, 48- mostra que a atriz levou um soco no olho esquerdo, mas que esse soco não seria suficiente para tê-la deixado desacordada.
Massini chegou a essa conclusão pelo estudo do laudo dos peritos Abrão Lincoln de Oliveira e Nereu Gilberto de Moraes Guerra Neto.
Os advogado Arthur Lavigne, assistente da acusação, e os promotores José Muiños Piñeiro e Maurício Assayag defendem a tese de que Daniella foi levada desacordada ao terreno onde foi morta.
A agressão teria sido vista por dois frentistas que trabalhavam no posto. Os dois estão arrolados como testemunhas no processo (leia texto abaixo). "O trauma que ela apresenta no olho não a faria desmaiar", disse Massini.
"Se ela estivesse de pé ou sentada no carro, o trajeto do sangue seria para baixo", explicou.
Uma escoriação de 5 cm x 3 cm do lado direito do pescoço, abaixo da mandíbula, é condizente com a descrição de uma "gravata" -golpe que Pádua afirma ter dado na atriz no local do crime e que a teria feito desmaiar.

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