São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996
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Vítima falta a reconhecimento

DA REPORTAGEM LOCAL

Os dois presos do 17º Distrito Policial que são suspeitos de participação no crime do bar Bodega ainda não foram reconhecidos pelas testemunhas do assassinato.
No sábado retrasado, a universitária Adriana Ciola, 23, e o dentista José Renato Tahan, 25, foram mortos durante assalto ao bar, em Moema (zona sul de São Paulo).
Na última segunda-feira, a polícia prendeu em flagrante Francisco Rubens Pereira, 33, e Washington Luiz Mattos, 37, ao assaltarem o estudante Glecio Vaz Cuchi, 21.
O estudante rodou em seu carro, uma Saveiro, durante uma hora com os dois homens até encontrar um caixa eletrônico.
Após a prisão, a polícia descobriu que Pereira e Mattos já haviam sido condenados e estavam soltos após cumprir 12 e 7 anos de prisão, respectivamente.
Ambos agiam na zona sul da cidade, mesma localização do Bodega. Eles negam participação no assalto ao bar e dizem que o primeiro crime cometido após saírem da prisão foi o da segunda-feira.
Baseado na ficha e nos retratos falados dos assaltantes do bar, o chefe dos investigadores do 17º DP, João Batista Lopes, 50, convocou funcionários do Bodega para fazer o reconhecimento dos dois.
Eles deveriam ter ido à delegacia anteontem, mas não compareceram. Segundo Lopes, os funcionários alegaram que teriam de ir a uma audiência para resolver a situação após o fechamento do bar.
Ontem, eles também não compareceram ao 17º DP, e foi marcada para hoje uma nova tentativa de reconhecimento. Anteontem, uma gerente do bar chegou a ir ao 1º DP, na Sé (região central), para checar se um suspeito detido no local participou do crime no Bodega. Ele não foi reconhecido.

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