São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996 |
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Coleção relança grandes nomes da MPB
PEDRO ALEXANDRE SANCHES
A situação se agrava porque menos de um quarto do pacote é realmente relevante. Pelo menos, desses, alguns são mesmo importantes. O destaque maior é "Fatal", disco ao vivo de 1971 de Gal Costa. Má notícia: a PolyGram deu exclusividade às Lojas Americanas e o exemplar já está esgotado. Aí vem Luiz Melodia, com "Pérola Negra"(1973), clássico que ele gravou após ser revelado por Gal, justamente em "Fatal". CDs inéditos Entre os inéditos em CD, o destaque é "Só Nos Resta Viver" (1980), que mostra o sensacional -e subestimado- início de carreira de Angela Ro Ro. Nessa leva de inéditos, mas não tão brilhantes, ainda estão "Ideologia" (Cazuza, 1988), "Cavalo de Pau" (Alceu Valença, 1982), "Asa Morena" (Zizi Possi, 1982) e "Inclinações Musicais" (Geraldo Azevedo). Maria Bethânia volta com o clássico "Negue", em "Álibi" (1978), Chico Buarque tem relançado um de seus clássicos, "Construção" (1971), Marina, um de seus melhores trabalhos, "Todas ao Vivo" (1986), Tom Jobim, um de seus últimos produtos, "Passarim" (1986), e Cássia Eller, sua estréia em disco, de 1990. Completam o pacote nacional discos menos relevantes de artistas como Caetano Veloso ("Totalmente Demais", 1986), Elis Regina ("Falso Brilhante", 1976), João Bosco ("100ª Apresentação", 83). No front internacional, a coisa é pior. Salvam-se "Talking Book" (1972), de Stevie Wonder, "Brotherhood" (1986), do New Order, e "Horizon" (1976), Carpenters. Série:"Disco de Ouro" (40 CDs) Lançamento: PolyGram Preço: R$ 12, o CD, em média Texto Anterior: NOITE ILUSTRADA Próximo Texto: Reading é maior dos festivais Índice |
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