São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996
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Ultra-som também detecta

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

Outros exames -feitos com a ajuda de um ultra-som- podem ajudar a rastrear melhor o risco de uma criança ter anomalia cromossômica ou malformação fetal.
Um deles é a "translucência nucal" -que mede o tamanho de um edema (acúmulo de líquido) que se forma na parte posterior do pescoço do feto, entre a 10ª e a 14ª semana de gestação.
Rita de Cássia Sanchez diz que o exame tem uma sensibilidade de 80 a 90% para detectar problemas como a síndrome de Down.
Um resultado alterado indica a necessidade de um exame diagnóstico como a amniocentese ou a biópsia de vilo-corial.
Estudos que estão sendo conduzidos no Reino Unido sugerem que uma alteração na "translucência nucal" também pode estar relacionada a maior risco de malformações no coração, nos rins ou no corpo do feto.
O ultra-som morfológico, feito no segundo trimestre de gravidez, também é um bom rastreador de problemas no bebê.
O exame custa cerca de R$ 200 e deve ser feito por um especialista em medicina fetal, que está mais acostumado a ver anomalias.
O ultra-som morfológico é diferente do convencional, feito no primeiro trimestre da gestação, que serve para avaliar a idade gestacional e tirar medidas do feto.
As técnicas foram discutidas no 3º Encontro Nacional de Medicina Fetal, realizado entre 22 e 25 de agosto no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
(JB)

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