São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996 |
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Algumas dicas para entrar no mercado . Conhecimento Procure conhecer o setor aos poucos, indo a museus, galerias, antiquários, feiras, exposições e leilões; leia literatura sobre o tema . Assessoria Procure frequentar os eventos com amigos que conhecem melhor o mercado. Para participar deles, se aconselhe com especialistas se tiver dúvidas . Leilões Informe-se antes sobre o evento, para não correr o risco de arrematar obras de qualidade duvidosa. Visite antes a exposição das peças, analise o catálogo e verifique o valor do lance inicial e da avaliação . Época Uma peça de época com pouca produção artística costuma valer mais. Examine-a com cuidado e fique de olho em eventual restauração . Qualidade Obras de qualidade são mais caras, mas têm maior chance de serem revendidas mais tarde. Avaliar tapetes orientais, por exemplo, é trabalho de profissional . Autoria Mesmo autores consagrados têm fases boas e ruins. É preciso coincidir nome com qualidade da peça para se fazer uma boa compra . Origem Procure conhecer a origem da peça para diminuir o risco de comprar uma falsificação. Dependendo da peça e de seu valor, exija certificado de garantia de autenticidade . Raridade Especialistas dizem que o fato de uma obra ser rara não significa necessariamente que é mais valorizada. Pode ser rara só porque foge ao estilo que consagrou seu autor . Tema Em geral, os autores se consagram com determinados temas. Uma obra fora desses temas tende a ser menos comercial . Dimensões Obras grandes são, em princípio, mais difíceis de vender. No caso de pintura, esse limite está na dimensão de 50 cm por 70 cm . Conservação Depois de adquirir uma obra de arte, é preciso saber conservá-la e, se necessário, restaurá-la com profissional de renome, para que não perca o valor . Tendências* Pintura é o centro do mercado. A acadêmica do séc. 19 volta a ser procurada. Interesse por gravuras decresceu. Há sempre procura por tapetes e mobiliário antigo, principalmente europeu. O marfim perdeu espaço devido às pressões ecológicas na Europa Fonte: marchands, galerias e leiloeiros (*) Dicas de Renato Magalhães Gouvêa Texto Anterior: Mercado de arte sente o aperto pós-Real Próximo Texto: Banco opera fundo lastreado em telas e papel de renda fixa Índice |
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