São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996
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Morador não se importa com nome de edifício

DA REPORTAGEM LOCAL

"Bonito", "tanto faz", "legal", "horrível". Os moradores dos prédios que têm nomes excêntricos variam na utilização dos adjetivos.
Algumas vezes eles só percebem o nome ou seu significado meses depois de se mudar.
"O que interessa mesmo é se o apartamento é agradável", diz Valfredo Santana, morador do edifício Democrático em Santos (SP). "Quando comprei, nem vi o nome."
Uma das origens esdrúxulas é a do edifício Pepeco, de São Paulo, construído há cerca de 20 anos. O construtor resolveu colocar no prédio o apelido de seu filho, Nandir Jorge Filho, 25, então com cinco anos.
"É diferente", diz Eduardo Turola Wanderley, 20, que não se importa com as brincadeiras sobre a origem do nome. "Dizem que é coisa de gago; que era para se chamar só Peco."
"Todo mundo dá risada quando falo o nome, mas já acostumei", diz Ana Maria Turola, mãe de Wanderley.
Já o informante cadastral Walberto Oliveira da Silva, 28, diz que nunca "prestou atenção no nome" de seu prédio por que fica pouco tempo em casa. Mas, depois de refletir um pouco, responde: "Povoense é mesmo muito estranho".

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