São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
A importância da dor
FERNANDO DE BARROS E SILVA
Esse e outros exemplos serviram para que o psicanalista Luiz Tenório Lima e o neurocirurgião Raul Marino Jr. mostrassem ao público, durante o último debate da série "Diálogos Impertinentes", que a dor não pode ser vista como um fenômeno puramente negativo. O encontro sobre "A Dor", realizado na última terça de julho, contou com mediação do jornalista Caio Túlio Costa, diretor-executivo do Universo Online da Folha, e do professor do departamento de teologia e ciências da religião da PUC-SP, Mário Sérgio Cortella. Os "Diálogos Impertinentes" são promovidos pela Folha, PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e Sesc (Serviço Social do Comércio). Professor titular de neurocirurgia da USP, Marino insistiu na necessidade de se separar dor e sofrimento. A primeira, segundo ele, tem necessariamente um substrato anatômico, é um fenômeno neurofisiológico, bioquímico. Tenório Lima, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, também destacou a "dor da alma": "Embora seja fator de desconforto e muitas vezes de angústia, a dor da alma é um indício de que a mente do indivíduo está viva". (FBS) Texto Anterior: A inevitável queda do pseudônimo Próximo Texto: 'O sofrimento é diferente' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |