São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MARCELO FROMMER

MARCELO FROMMER

Marcelo Frommer, 34, tem um palpite. "Se alguém cometesse uma ousadia, ia se dar bem", diz o guitarrista dos Titãs.
"Todos estão investindo em coisas muito cafonas, padronizadas e óbvias, o que eu acho uma bobagem. Fica só um sonzinho atrás."
Entre os jingles que estão aí, Frommer fica com o "tum tum tum" do pepebista Celso Pitta.
"O refrão é meio infame, mas não poderia deixar de ser. Ele consegue vender aquela imagem de continuidade do trabalho do Maluf, e é legal, pra cima."
Já o hino lento de Pitta não teve a mesma sorte. "É horrível, com excesso de cafonália, piegas."
Quem também carrega na pieguice é Luiza Erundina, do PT, em seu jingle-balada.
"Aquilo é música de festival de colégio adolescente, muito amadora, totalmente out."
Faltou pique ao tucano Serra, acredita Frommer. "É um jingle esquisito, sombrio. É meio bicudo, meio tucano. E tem uma coisa muito feia gramaticalmente: aquele 'acelera direito'."
Para Frommer, o mais marcante é o jingle lento de Francisco Rossi, candidato do PDT.
"O arranjo é padronizado, mas ventila bem o nome", elogia.

Texto Anterior: DUDU MAROTE
Próximo Texto: As qualis
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.