São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 1996 |
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Cetesb decide se prorroga rodízio
ROGERIO SCHLEGEL
Segundo Alfred Szwarc, diretor da Operação Rodízio, a prorrogação, prevista em lei, deve ser adotada se o nível de poluição estiver alto e houver previsão de condições desfavoráveis para dispersão na próxima semana. Para hoje, a previsão é que as condições estejam desfavoráveis à dispersão dos poluentes. Também será levado em conta o histórico do mês de setembro. O período costuma ter poluição elevada, mas isso é mais raro em anos que têm inverno típico, frio e seco, como está ocorrendo em 1996. Prorrogação semanal Szwarc não descarta a possibilidade de a prorrogação ser decidida semanalmente. Nesse caso, a Secretaria do Meio Ambiente poderia decretar o prolongamento até o dia 6 de setembro e, durante a próxima semana, avaliar se haveria necessidade de nova prorrogação. A decisão deve sair na quinta-feira. Os organizadores do rodízio acreditam que o nível de obediência vá se manter esta semana. "O respeito ao rodízio vem em uma tal constância, com variação estatisticamente desprezível de um dia para o outro, que não há motivo para esperar uma 'convulsão social' que faça a adesão cair agora", afirma Cláudio Alonso, gerente de qualidade do ar da Cetesb. O respeito à operação ficou, na média, em 93,6% na primeira semana, 95,8% na segunda, e 95,9% na terceira. Hoje estão proibidos de circular os carros com final 1 e 2. A restrição vale para a capital e outros nove municípios da Grande São Paulo, das 7h às 20h. Quem desrespeita está sujeito a multa de R$ 100. Texto Anterior: Ato no Rio pede a condenação de réus Próximo Texto: LIVROS JURÍDICOS Índice |
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