São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 1996
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Muller vê experiência

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

A virada do São Paulo contra o Santos manteve a tradição de Muller neste Campeonato Brasileiro: em todos os jogos da equipe o atacante marcou.
"A experiência ajuda a me colocar no lugar certo na hora certa", disse o jogador, que já tinha marcado contra Portuguesa, Bahia e Botafogo.
(JCA)
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Folha - O ataque do São Paulo teve dificuldades no primeiro tempo. Em vários momentos você gesticulava pedindo a bola. Você estava reclamando do quê?
Muller - Os dois times jogaram da mesma maneira. No primeiro tempo o São Paulo não fazia jogadas pelas laterais, e eu dificilmente recebi a bola.
No segundo tempo, eu empatei num lance de desatenção da defesa deles. Só depois do gol o São Paulo cresceu. A gente passou a tocar mais a bola, e o jogo ficou mais fácil.
Folha - Se você tivesse cobrado o pênalti, e fizesse o gol, seria o artilheiro isolado do campeonato. Qual a razão de ter deixado o Serginho bater?
Muller - Nós conversamos antes de ele cobrar, e ele pediu para chutar. Como o Serginho treinou a semana inteira, não seria justo tirar a chance dele. Claro que preferia ter batido, mas pensei coletivamente.
Folha - O time vai manter o mesmo ritmo contra o Fluminense sem o Aristizábal e o André?
Muller - Vai. O Fábio Mello, por exemplo, entrou no segundo tempo, e o time até melhorou.
Folha - O Fábio Mello comentou que a sua presença e a do Parreira são fundamentais para ajudar os novos jogadores...
Muller - Eu sei da minha importância para o time. O Parreira conversa comigo para eu tentar ser líder em campo.

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