São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 1996
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Rodrigo quer 'pé no chão'

ALEXANDRE GIMENEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O meia-atacante Rodrigo, 20, é o grande destaque da Portuguesa neste início de Campeonato Brasileiro. É o artilheiro da equipe, com três gols.
Rodrigo está na Portuguesa desde 1988 e diz que se inspirou em Rivaldo (La Coruña) e Raí (Paris Saint-Germain) para moldar seu estilo de jogo.
Ontem, o meia-atacante teve uma torcida particular no estádio do Canindé. Cerca de 20 amigos e parentes de Santo André, sua cidade natal, acompanharam a partida.
O jogador saiu machucado na metade do segundo tempo, mas prometeu que vai jogar a próxima partida da Portuguesa, contra o Vasco, no Rio de Janeiro.
(AG)
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Folha - Ser apontado como o sucessor do Dener na Portuguesa é muita pressão?
Rodrigo - Tenho que ter calma e os pés no chão. Até agora, estou dando conta do recado.
Não posso achar que sou o rei da cocada preta. Sei que quando jogar mal vou ser criticado. O nosso grupo é muito tranquilo e não sofro muita pressão.
Folha - Antes de marcar seu gol, você tinha sido criticado por não ter passado a bola num lance muito parecido. Não ficou com medo de arriscar novamente?
Rodrigo - No primeiro lance eu realmente deveria ter passado a bola. O importante é que eu consegui marcar o gol no lance seguinte.
O Candinho faz eu treinar chutes de fora da área e diz para eu arriscar sempre que tiver uma brecha.
Folha - Como você começou a jogar futebol?
Rodrigo - Comecei no time de futebol da Pirelli, em Santo André. Aí, me trouxeram para jogar na Portuguesa.
Quais são seus ídolos?
Rodrigo - Admiro muito o Raí e o Rivaldo. Me espelho neles para jogar.
Folha - Sua família apóia sua decisão de ser jogador de futebol?
Rodrigo - Sim. Uns 20 amigos e parentes de Santos André vieram acompanhar o jogo.

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