São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 1996
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Tom do livro é bem-humorado

CÉLIA ALMUDENA
DA REPORTAGEM LOCAL

"Viajei muito pelo Brasil pesquisando vestibulares para fazer com que esse livro pudesse ser o mais universal possível", conta Gustavo Berg Ioschpe sobre "Vestibular Não é o Bicho".
Para ele, o livro só tem valor se for mesmo uma troca de experiências entre vestibulandos. Por isso, acrescentou muitos detalhes de sua rotina de estudos.
Em geral, eles são bastante engraçados. Um dos melhores trata da seguinte teoria: "O caminho é viver e respirar vestibular durante todo o tempo".
Assim, quando o candidato andar de carro, ele deve refletir sobre as leis da física, o começo da indústria automobilística, aproveitando para analisar o processo industrial e a sociedade capitalista.
Outro capítulo muito útil e não menos bem-humorado é "No Começo Havia Trevas", principalmente para um vestibulando à beira de um ataque de nervos. Nele, Gustavo conta como criou seu método de estudo.
Um trecho: "Sempre que estudava fazia resumos supercurtos em folhas ofício e pendurava nas paredes, com o cuidado de separar as paredes de acordo com as matérias... Nos dias do vestibular, a primeira coisa que eu fazia era tirar os resumos das paredes (que, a essa altura, já estavam cobertas até o teto)..."
Esse tom bem-humorado está em todo o livro. Chegando ao cúmulo de sugerir algumas "brincadeiras" para aplicar nos concorrentes. Uma delas: "O retardado que errou aquela tem de ser analfabeto", referindo-se à questão mais difícil da prova do dia anterior.
(CA)

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