São Paulo, terça-feira, 27 de agosto de 1996 |
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Carro deixa de emitir 14% de monóxido Ganho do trânsito pode elevar número ROGERIO SCHLEGEL
Isso representaria perto de 9% de redução na emissão total de monóxido na Grande São Paulo. Não há estimativa de quanto possa representar de diminuição na concentração do poluente no ar. O cálculo da Cetesb já leva em conta que a obediência à operação não foi de 100%, o que tiraria da rua 20% dos 3,2 milhões de automóveis que costumam circular na região metropolitana. Também considera que a quilometragem rodada por cada veículo -35 km por dia em média, segundo estudo da Cetesb- cresceu, porque o motorista compensa o dia parado nos outros dias e tende a aumentar a rota usual para dar carona, por exemplo. O número não contempla, no entanto, ganhos obtidos com a melhora no trânsito, que poderiam aumentá-lo. "Quanto menos o carro fica parado em congestionamentos, menos poluentes emite para cumprir o mesmo trajeto", explica Cláudio Alonso, gerente de qualidade do ar da Cetesb. "Não temos um número preciso para essa contribuição à queda na emissão, mas estimamos em cerca de 10%", afirma. Segundo Alonso, os 14% apontados para a redução na emissão se devem a cálculo conservador. Atraso nas autuações Os primeiros avisos de autuação aos motoristas infratores flagrados por fiscais não foram postados no correio até ontem. Segundo a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), o primeiro lote, com 10 mil avisos, seguiu para a Secretaria do Meio Ambiente no final da tarde. Só hoje devem ser enviados ao correio. A obediência à operação foi ontem de 95,4%. O ar esteve inadequado em 6 estações da Cetesb e regular em 15. No aeroporto, a qualidade inadequada se deveu a excesso de monóxido de carbono. Texto Anterior: Acidentes são comuns Próximo Texto: Pai e 2 filhos são baleados em Garulhos Índice |
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