São Paulo, terça-feira, 27 de agosto de 1996 |
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Corinthians atua à noite em Curitiba após 19 horas de vôos
MARCELO DAMATO
A equipe vai jogar após enfrentar uma maratona de quase 19 horas de viagens e esperas em aeroporto. A delegação deixou a Espanha ontem às 19h25 (14h25 em Brasília), muda de avião hoje em São Paulo e deve chegar à capital paranaense às 9h. Para Curitiba, a equipe vai num vôo fretado. O preparador físico da equipe, Rivelino Serpa, prevê que os jogadores devem sentir o cansaço da viagem. "O fundamental amanhã (hoje) vai ser o repouso", disse Serpa, que é filho do técnico corintiano, Valdyr Espinosa. O Corinthians só viajou ontem, apesar de ter feito sua última partida no sábado, quando conquistou o troféu Ramón de Carranza. Segundo o vice-presidente de Futebol, José Mansur Farhat, não houve erro da diretoria do clube em marcar o vôo. "Não havia outros. Ir de Madri ao Brasil é mais difícil do que sair de Paris ou Londres", afirmou o dirigente. A Folha apurou, porém, que no domingo saíram dois vôos de Madri para São Paulo. Um, da British Airlines, teve conexão em Londres, e o outro, da Swissair, fez escala em Zurique. Mansur discordou de Serpa sobre o cansaço. "Os jogadores não vão sentir. Têm tempo suficiente para descansar." Entre o momento da chegada ao hotel e o da ida ao estádio, vão decorrer cerca de nove horas, se não houver atrasos. Segundo Mansur, a conquista do troféu Ramón de Carranza, na Espanha, pode marcar a virada do time no Campeonato Brasileiro. "É um dos troféus mais bonitos do futebol mundial. Seu valor como obra é de US$ 220 mil." Em relação ao time que conquistou o troféu, o Corinthians desta noite terá uma ou duas mudanças. O lateral Ayupe volta, porque o titular, Villamayor, não está inscrito ainda no Brasileiro. Na defesa, Célio Silva pode sair, já que seu contrato termina domingo e ele não renovou. Colaborou a FT Texto Anterior: Organizadas nunca vão voltar, diz Farah Próximo Texto: Rússia 'caça' agressor de medalhista Índice |
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