São Paulo, terça-feira, 27 de agosto de 1996
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Paralelas trazem revelações

AMIR LABAKI
DO ENVIADO ESPECIAL A VENEZA

Veneza-96 conta nada menos que seis mostras paralelas. A principal é a retrospectiva "The Beat Goes On" (O Beat Continua), reunindo sessenta títulos, entre curtas, longas e vídeos, dedicados a 50 anos de contracultura nos EUA.
Nada supera em abrangência a "Janela Sobra a Imagem", que reúne em 32 programas representantes da produção audiovisual de ponta, seja qual for sua origem.
Neste ano, destacam-se de pronto quatro novos capítulos da série produzida pelo British Film Institute (BFI) em homenagem aos cem anos de cinema.
É a vez agora da Polônia segundo Pavel Lozinski, da Rússia por Sergei Selyanov, da China de Stanley Kwan e da Índia através dos olhos de Mrinal Sen.
Há muito mais. O canadense Robert Lepage, depois da estréia com "O Confessionário", lança "Le Poligraphe" (O Polígrafo).
Wim Wenders e alunos da escola de cinema de Munique contam a história dos precursores alemães do cinematógrafo, os irmãos Skladanowsky. Roman Polanski volta ao curta com "Gli Angeli" (Os Anjos), enquanto os maiores hits do Queen inspiram filmes especiais reunidos na série "Made in Heaven" (Feito no Céu).
Por sua vez, todos os dias terminam com filmes pretensamente mais comerciais dentro da sessão coruja "Notti Veneziane" (Noites Venezianas). Hollywood impera com títulos com "Independence Day", "The Fan", de Tony Scott, e "Last Man Standing" (Último Homem de Pé), a versão de Walter Hill para "Yojimbo" (1961), de Kurosawa.

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