São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996 |
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Covas usa cerimônia para atacar Maluf
FRANCISCO CÂMPERA
A oportunidade também serviu para Covas desferir ataques ao prefeito Paulo Maluf (PPB). O governador afirmou que Serra foi o principal responsável pela liberação de R$ 767,6 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) concluir mais 11,5 km de linhas. "O ex-ministro tem o meu agradecimento porque ele fez todos os esforços para viabilizar o financiamento", disse Covas, que lamentou a ausência do candidato tucano na cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. O governador afirmou que, desde o início do ano passado, procurou manter negociações com o prefeito Maluf para a retomada das obras do metrô em São Paulo. Segundo ele, "Maluf nem deu resposta". Na avaliação de Covas, nesse caso, pode-se dizer que "ele prometeu e não fez". "No passado, Maluf aparecia muito como Pinóquio nos jornais," completou. Covas crirticou ainda o que considera a opção de administração malufista de investir em obras que favorecem o transporte individual em vez de apostar em opções que atendessem o transporte coletivo. Maluf "nunca priorizei o metrô de São Paulo", afirmou. O presidente do BNDES,a Luiz Carlos Mendonça de Barros, engrossou o coro de críticas. Disse que a resolução não está nas grandes avenidas e nos túneis profundos e longos, mas no metrô". Outro lado A assessoria de imprensa do prefeito foi comunicada sobre os ataques dos tucanos. Até o fechamento desta edição, não havia informado a sua reação. As linhas beneficiadas com o crédito do BNDES serão a Norte (Santana-Tucuruvi), Leste (Itaquera-Guaianazes) e Paulista (Clínicas-Vila Madalena), além da modernização do Centro de Controle Operacional (CCO). Texto Anterior: Reprovados em teste escolar vão concorrer Próximo Texto: Serra diz ser um dos autores do Real Índice |
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