São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996
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Líder da CGT argentina vai renunciar

DE BUENOS AIRES

O presidente da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), Gerardo Martínez, disse ontem que renunciará ao cargo antes do próximo dia 5, quando será realizada a nova reunião do "comitê central" das entidades sindicais argentinas.
A iniciativa deve ser imitada por outros integrantes da cúpula da CGT, para facilitar as negociações com as demais centrais em torno da realização de uma nova greve geral contra o governo.
Os sindicalistas chegaram à conclusão de que a atual cúpula da CGT ficou desmoralizada depois dos tumultos ocorridos no último dia 20, quando seis pessoas foram baleadas em um tiroteio, antes da reunião que definiria a data da nova paralisação.
Saul Ubaldini, um dos diretores da CGT, confirmou ontem a realização da greve e negou qualquer possibilidade de aproximação com o presidente Carlos Menem, que tem procurado negociar com os sindicalistas.
Ubaldini ficou irritado com os elogios de Menem às leis trabalhistas da Malásia, país que visitou no último fim de semana.
'Apagón'
A UCR (União Cívica Radical), maior partido de oposição ao governo argentino, oficializou ontem o apoio ao "apagón" de protesto contra a política econômica, no próximo dia 12, organizado pela coalizão de centro-esquerda Frepaso (Frente País Solidário).

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