São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996
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Ford pretende desativar fábrica de fundições no interior de SP

Unidade situada em Taubaté emprega 1.200 funcionários

DA FOLHA VALE

A Ford de Taubaté estuda desativar o setor de fundições, após ter concluído estudo de viabilidade da fábrica. A fábrica de fundições emprega 1.200 funcionários.
O assunto será discutido ainda esta semana pela direção da Ford e diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (SP).
A Ford informou que o setor de fundições não é o principal ramo de atividade da montadora.
Segundo a empresa, o estudo aponta para três alternativas -vender a fábrica, comprar o material fundido de terceiros ou concentrar a produção das três fábricas de fundições em uma só.
Segundo Oliveira, a Ford deverá optar pela importação de fundidos da fábrica da Argentina.
A Ford ainda não tomou a decisão sobre a melhor alternativa, mas admite que vai precisar tornar o setor mais competitivo.
O presidente do sindicato, Antonio Eduardo de Oliveira, disse que a conclusão do estudo é o fechamento, mas que a Ford ainda não assumiu oficialmente.
"A fábrica de fundições de Taubaté trabalha com motores fundidos em ferro, quando o mundo usa o alumínio. Ela está na contramão da tecnologia", afirmou.
Químicos
Os trabalhadores de turnos da Unipar, indústria química do Pólo Petroquímico de Capuava, em Mauá (Grande SP), vão distribuir hoje, às 7h, na porta da empresa 500 frangos para a população.
Organizada pelo Sindicato dos Químicos do ABC, a distribuição visa protestar contra a falta de negociações com a direção da empresa. A greve na Unipar completou ontem nove dias.

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