São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996
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'Demanda vai continuar'

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Telesp já sabe: os investimentos de R$ 1,6 bilhão e a implantação de 2,23 milhões de novos telefones (entre convencionais e celulares), o que ocorre ainda neste ano, não irão resolver a carência do setor na capital e no Estado.
"A demanda reprimida vai continuar", disse ontem à Folha o presidente da Telesp, Carlos Eduardo Sampaio Doria, na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, essa demanda reprimida é hoje de 3,4 milhões de terminais convencionais e 3 milhões de acessos celulares.
Neste ano, ainda serão instalados 565 mil celulares na cidade de São Paulo, mas a lista de espera possui 1 milhão de nomes. "Essa demanda só será resolvida em dois ou três anos", disse o presidente da Telebrás, Fernando Xavier Ferreira.
Nos planos da Telesp estão a contratação de mais 1,6 milhão de linhas convencionais em 1997 e outro 1,7 milhão em 1998. Para os celulares, o plano é de mais 1,3 milhão em 1997.
Segundo Doria, o problema é menor no caso do celular, pois a partir do final de 1997 entra em operação a banda "B", que será explorada pela iniciativa privada.
Com uma vantagem: já virá formatada em tecnologia digital, muito mais eficiente e até mais barata que os acessos atuais, pois oferece capacidade até seis vezes maior que o sistema atual (analógico).

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