São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996 |
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Organizadas adotam encontro marcado nos estádios paulistas
MAURO TAGLIAFERRI
A constatação é da Polícia Militar, mas as próprias organizadas a confirmam. "Eles chegam mais ou menos no mesmo horário e se sentam num mesmo local do estádio", afirmou o tenente Marco Aurélio Valério, relações-públicas do 2º Batalhão de Choque da PM. Os organizados variam o horário de chegada aos estádios para obter os melhores assentos. "Num jogo mais importante, chegam mais cedo. Num com menos público, mais tarde", declarou Valério. A torcida são-paulina Independente, por exemplo, freta ônibus para levar seus associados aos estádios. "Eles saem da praça Ramos (centro de São Paulo) e cada pessoa paga o preço simbólico de R$ 1,00", disse Paulo Sérgio de Castro, 28, presidente da torcida. Segundo ele, a cada jogo do São Paulo no Campeonato Brasileiro, a torcida tem levado entre cinco e seis ônibus lotados aos estádios da capital paulista. A Independente, que chegou a ter suas atividades suspensas pela Justiça no ano passado, mas recobrou o direito de funcionar, tem até um lugar "cativo" no estádio do Morumbi. "Falamos para os nossos associados e simpatizantes para comprarem ingressos no setor azul", contou Castro. A diferença é que os torcedores estão proibidos de vestir peças que os identifique como membros de uma torcida uniformizada, ou exibir faixas das mesmas. A venda de bebidas alcoólicas também está vetada nos estádios e imediações. Mesmo com as organizadas presentes aos jogos, o número de ocorrências durante partidas de futebol diminuiu para menos de uma por jogo, segundo a PM. (MT) Texto Anterior: Equador apela à CBF no caso de Usuriaga Próximo Texto: Edmundo, que rejeita 'Animal', deve recomeçar hoje no Vasco Índice |
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