São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996
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Tempo faz a tragédia

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

A secura do título brasileiro -"Amar e Morrer"- corresponde bem ao que é este filme que madruga hoje no Telecine (6h10).
Ao mesmo tempo, tem o inconveniente de amputar dele a poesia do nome original (em linhas gerais: "Tempo para Amar e Tempo para Morrer"). A história de E.M. Remarque filmada por Douglas Sirk diz respeito a um soldado alemão John Gavin) que volta do fronte russo (o inferno), em licença de uma semana, conhece uma garota (Liselotte Pulver) numa Berlim já destruída. Os dois apaixonam-se, casam-se. Mas o paraíso é provisório.
Este é um dos filmes menos conhecidos, entre os feitos por Sirk nos EUA. É também aquele em que a desgraça é levada às últimas consequências: para que os tempos da tragédia -o do inferno e o do paraíso- se encontrem, não há nem o happy end habitual.
(IA)

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