São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 1996 |
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Macumba social-democrata Na terça-feira, Mário Negromonte (PSDB-BA) cruzou com Marcelo Deda (PT-SE) e José Thomaz Nonô (PMDB-AL) no plenário da Câmara. O tucano resolveu provocar o petista: - Então, Deda, cadê o PT que diz sim? Bem-humorado, Deda decidiu responder à provocação fustigando as origens do deputado: - Você não pode dizer nada. Para falar, o PSDB da Bahia tem que pedir permissão ao coronel Antônio Carlos Magalhães. Ao lado de Negromonte, Thomaz Nonô aproveitou a deixa: - Coronel, não. Soba (chefe de tribo africana). Aliás, ACM já se deificou e hoje é o próprio Ogum (divindade do candomblé que preside guerras). Antes que o atônito Mário Negromonte esboçasse qualquer reação, Marcelo Deda emendou, para a rendição incondicional do deputado baiano: - O pior é que na Bahia santo já não aceita mais despacho com galinha preta. Só com tucano. Texto Anterior: Sinal verde; Costura por cima; Convento de freiras; Motivo de preocupação; Drible da vaca; Leitura dinâmica; Afogando-se em números; Desculpa esfarrapada; Em fogo brando; Aniversário de arromba; Velho problema; Sinceridade crua; Para peixe pequeno; Cofre cheio; Ninho de intrigas; Falha de formação; As delegadas Próximo Texto: Líder cai em Recife e PFL se mantém em Salvador Índice |
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