São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 1996 |
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Romário teve pai raptado
ALEXANDRE GIMENEZ
Ele ficou seis dias num cativeiro montado numa casa em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, 30 km ao norte do centro do Rio. Os sequestradores pediram um resgate de US$ 7 milhões. Na época, o passe de Romário estava estipulado em US$ 4 milhões. O jogador disse que não jogaria a Copa do Mundo de 94 se o pai não fosse libertado antes do início da competição. Três dias após o sequestro, Romário deixou Barcelona, onde jogava, para participar das negociações no Rio de Janeiro. O jogador brasileiro de maior evidência no país na época chegou a pedir ajuda a traficantes de drogas para interferir juntos aos sequestradores. No dia da libertação, duas mulheres e um adolescente foram presos no cativeiro. Dois homens foram detidos como suspeitos. Meses depois, cogitou-se a participação de Ronaldo, irmão de Romário, no sequestro, mas a hipótese não foi confirmada pela polícia carioca. Depois de encerrado o sequestro, Romário foi campeão e artilheiro do Campeonato Espanhol e o principal jogador da seleção brasileira na Copa dos Estados Unidos, onde o Brasil ficou com o título. (AG) Texto Anterior: Técnico diz que violência urbana assusta Próximo Texto: Três anos após imitar 'porco', Viola vira jogador do Palmeiras Índice |
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