São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 1996 |
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'Criação' de Ídolos
WILSON BALDINI JR.
O que esta pequena cidade norte-americana está prestes a conseguir, o nosso imenso Brasil ainda parece longe de alcançar. Mas uma luz começa a surgir no fim do túnel. Um novo calendário para o boxe amador, bolado pelo eterno campeão Éder Jofre, está sendo programado com a intenção de criar um número maior de torneios. E no dia 7, a Federação Paulista promove o 1º Torneio Internacional Inter-Clubes, no Ginásio do Corinthians. Os corintianos enfrentam os pugilistas do Huracán, da Argentina. Outros clubes, como São Paulo, Bayern de Munique e River Plate (ARG) futuramente também devem participar. É uma idéia que para muitos poderia engrandecer ainda mais o basquete e o vôlei. No boxe não será diferente. O amor do torcedor por um clube, ainda mais no Brasil, torna qualquer disputa de pebolim um inferno. E o mais importante é o intercâmbio direto com os maiores lutadores do mundo. Uma maneira simples de tornar nossos lutadores mais experientes. Cubanos, norte-americanos, alemães, os melhores, chegam para uma Olimpíada ou Campeonato Mundial com mais de 400 lutas na bagagem. Fica difícil competir e, pior ainda, escutar as seguidas críticas. Seria a volta aos "Anos Dourados" das décadas de 40 e 50, quando dirigentes como Orlando Della Nina pagavam do bolso para trazer lutadores de todas as partes do mundo para a melhora do pugilismo nacional. Como na semana passada, não custa continuar na torcida. Texto Anterior: Popov sentiu na pele a violência injustificável Próximo Texto: Finalmente; Que pena!; Luta do século? Índice |
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