São Paulo, sábado, 31 de agosto de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Allen observa com ironia dores do casamento

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

Pouco antes de estourar a crise matrimonial entre ele e Mia Farrow, Woody Allen parecia amargo com o casamento. Mas, vamos convir, perto do amargor de seus filmes imediatamente anteriores, "Maridos e Esposas" (Bandeirantes, 22h30) tem uma saudável ironia.
Temos lá o casal em crise (Woody e Mia). Temos um outro casal, que vive, ou aparenta viver, em perfeita harmonia. O tempo dirá que as aparências enganam.
Num filme mediano, na produção recente do cineasta, "Maridos e Esposas" tem o grande mérito de colocar em relevo Sydney Pollack.
Diretor que surgiu com força nos anos 60, tornou-se cada vez mais trivial ao longo da carreira, embora com sobressaltos ("Tootsie", "Entre Dois Amores"), Pollack revela-se um ator sensibilíssimo nos anos 90. Volta, aliás, à sua vocação de adolescência.
(IA)

Texto Anterior: Série do Multishow antecipa o Free Jazz
Próximo Texto: 'Forrest Gump' vai à luta
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.