São Paulo, domingo, 1 de setembro de 1996
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Retorno alto justifica envio de cartão

DA REPORTAGEM LOCAL

Relação custo e benefício. Para os bancos, a principal culpada é ela pela chegada de surpresa de cartões de crédito, com limites já aprovados e o nome do talvez futuro usuário já estampado.
Nas malas diretas normais, em que só o anúncio do serviço ou produto chega ao alvo, dependendo do cadastro, o retorno gira ao redor de 2%. Ou seja, em cada cem questionários emitidos, somente dois são respondidos.
Mas, quando o cartão chega junto, a resposta se multiplica.
No caso do Citibank, diz Rodrigo de Britto, diretor executivo de cartão de crédito, "62% ativaram seus cartões e somente 4,5% registraram uma recusa formal".
Um retorno de 62% não seria possível "com qualquer outro tipo de mala direta", afirma.
Lembrando que os demais cartões continuam "desativados", Britto afirma que "basta ligar nos próximos três anos para que o cartão seja validado".
No Unibanco, a ligação telefônica é dispensada. O critério é o uso.
Segundo Joaquim Francisco de Castro Neto, vice-presidente, a utilização do cartão é "um sinal inequívoco de aceitação", o que justifica a cobrança.

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