São Paulo, domingo, 1 de setembro de 1996 |
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Maldades Maldades JUCA KFOURI Maldades do leitor Pedro Lepikson, de Florianópolis, via Internet:o Vasco contratará Beto Carrero para domar o Animal; o Grêmio quer Gustavo Borges para não morrer mais na praia; e a direção do Corinthians lançará uma promoção para seus próximos jogos: quem aparecer com a camisa do clube entra pagando só metade do ingresso; quem estiver de camisa e calção entra de graça; e quem for de camisa, calção e meias entra no time. * Maldade amadora do goleiro corintiano Ronaldo, personagem da capa politicamente incorreta da 'Placar' de agosto: "Meu sonho é jogar pelo Palmeiras numa final contra o Corinthians e tomar um frango no último minuto". * Maldade temerária do Palmeiras a contratação de Viola. Ou ele apronta o diabo contra o Corinthians ou sairá enlameado do Parque Antarctica. Porque uma coisa é a própria torcida assumir o apelido de porco. Outra é aceitar pacificamente o que Viola fez na primeira das duas partidas que decidiram o Campeonato Paulista de 1993, quando chafurdou ao lado da rede alviverde que ainda balançava por causa de um gol seu. Viola está diante de seu maior desafio. Que seja feliz. * Maldade certeira da 'Carta Capital' desta quinzena, cuja capa é dedicada às mutretas dos cartolas envolvidos com o projeto Rio 2004. "A pira (olímpica) revelou-se um símbolo do velho hábito da elite dirigente esportiva de usar boas idéias em favor de interesses obscuros." * Maldade reveladora de um dos mais importantes integrantes da Comissão Técnica da seleção brasileira tricampeã mundial no México, em 1970. Disse, em off, ao ser perguntado sobre a falta de jogadas ensaiadas no time olímpico de Zagallo: "Já em 1970 quem comandava os treinos era o Cláudio Coutinho. Ele se limitava a escalar o time." Que, por sinal, foi definido pela pressão da torcida e da imprensa, forçando a escalação de Tostão e Rivelino. Maldade bondosa do secretário da Receita Federal, Everardo Maciel: "Justiça seja feita. Ao vistoriar as bagagens da seleção olímpica de futebol os fiscais da alfândega só encontraram sapatos de salto alto e muita arrogância". * Bom domingo! Texto Anterior: Troca-troca; Banco rico, banco...; Amaral no Bologna Próximo Texto: Nova Lei do Passe não é radical, diz autor do texto Índice |
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