São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996
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Sobem 1,17% os serviços dos bancos

DA REPORTAGEM LOCAL

Pesquisa divulgada ontem pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região apontou alta de 1,17% no valor médio da cesta de serviços em agosto em comparação com o mês anterior.
O valor anual médio dos serviços subiu de R$ 164 para R$ 166,38.
A pesquisa sobre serviços bancários foi realizada entre os dias 14 e 26 de agosto e abrangeu 32 bancos privados e estatais.
Desses, 8 efetuaram reajustes no período e 7 alteraram tarifas de itens que compõem a cesta de produtos pesquisada pelo sindicato.
O banco com a cesta mais cara é o Banorte -R$ 300,28.
Ainda, segundo a pesquisa, o Excel-Econômico recuou no valor da ficha cadastral de R$ 20 para R$ 12.
O Tóquio-Mitsubishi criou o extrato eletrônico, no valor de R$ 4.
O Bamerindus diminuiu o valor semestral do cartão magnético de R$ 5 para R$ 4,50.
A maior diferença observada entre os serviços foi a sustação de cheque -R$ 0,25 no Excel-Econômico e R$ 16,50 no Banorte.
Primeiro talão
A pesquisa também mostrou que foi iniciada a cobrança do primeiro talão de cheques do mês, o que passou a ser permitido com a resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional), de 25 de julho.
O Bandeirantes e o Banorte foram os primeiros bancos a efetuar a cobrança.
O Bandeirantes comprou o Banorte, mas a pesquisa trata dos dois separadamente.
O Banorte isentou de taxa o cartão magnético, e passou a cobrar R$ 6,95 por talão.
O Bandeirantes, que também isentou o cartão magnético, diferenciou a tarifa a partir do segundo talão do mês.
A folha do primeiro talonário custa R$ 0,29, e R$ 0,36 a do segundo talão em diante.
Segundo o sindicato, os bancos teriam praticado duas irregularidades com as cobranças.
Também devem dar ao cliente o direito de escolha sobre a isenção de taxa entre o cartão magnético e o primeiro talão do mês.
"O cliente deveria exigir do Banco Central uma punição a esses bancos, além de trocá-los por outros", disse Edevaldo Fernandes da Silva, economista do sindicato.
Procurada pela Folha, a assessoria de comunicação do Bandeirantes/Banorte, disse que nenhum diretor havia sido localizado para comentar a pesquisa.

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