São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
PM planeja utilizar tecnologia para controlar sócio-torcedor
MAURO TAGLIAFERRI
O plano é contar com a ajuda de equipamentos eletrônicos para cadastrar os torcedores e os identificar rapidamente nos estádios. Segundo o projeto, a carteirinha do sócio-torcedor -personagem que deve substituir o membro de torcida uniformizada- terá uma foto e numeração contida em código de barras e tarja magnética. Nos portões dos estádios, os policiais carregarão aparelho eletrônico (o qual precisará ser cedido pela FPF) que "lerá" a carteirinha, identificando seu possuidor. As informações serão fornecidas pela central de cadastramento dos sócios-torcedores, o qual será feito também pela PM, em conjunto com os clubes paulistas. No ato da afiliação, segundo o projeto da polícia, o candidato deverá apresentar o RG, quatro fotos 3x4, atestado de bons antecedentes e, se for menor de 18 anos, autorização dos pais ou responsáveis lavrada no Juizado de Menores. Os dados serão armazenados no sistema de informática da PM. Se a associação for aprovada, o torcedor poderá comprar a camisa de seu time, a qual conterá a inscrição "sócio-torcedor". Para combater as falsificações, cada camiseta terá número de série gravado em código de barras e só os clubes poderão vendê-las. E, para evitar empréstimos, o nome do comprador da camisa será anotado ao lado do número de série no momento da aquisição. Além disso, se o sócio-torcedor cometer algum delito, mesmo não relacionado a conflitos entre torcidas, sua ficha será automaticamente cancelada, por meio do sistema de computadores da polícia. A PM também continuará usando câmeras de vídeo para filmar os torcedores. (MAURO TAGLIAFERRI) Texto Anterior: Santos enfrenta o 'teste mais difícil' Próximo Texto: Clubes usam 'gigantes' para evoluir Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |