São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996 |
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Confederação paga R$ 1 mil à 'elite'
DA REPORTAGEM LOCAL Dirigentes, técnicos e astros do atletismo nacional se reuniram ontem em São Paulo para definir o futuro da modalidade no país.A discussão vem desde a última etapa do Troféu Brasil, em junho, quando foram criados o Conselho Técnico Consultivo (técnicos) e a Comissão de Atletas (esportistas). Os primeiros frutos do debate saíram ontem numa reunião realizada na Federação Paulista de Atletismo. Entre as novidades, foi acertada a criação de um grupo de elite: 17 atletas receberão R$ 1.000 mensais da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Os critérios para a escolha de tal grupo são, basicamente, classificações expressivas em campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos. O primeiro da lista é Luiz Antônio dos Santos. O último, Nélson Carlos Ferreira Jr.. Além deles, dois juvenis também receberão uma bolsa, só que de R$ 400,00. A esperança dos dirigentes é aumentar o valor desse salário. A inclusão de mais atletas fica na dependência das conquistas nos torneios do calendário internacional. Os atletas do grupo de elite terão de portar, em seus uniformes, a logomarca da CBAt e de seus patrocinadores. Até agora, a entidade conta apenas com o apoio da Telebrás, estatal de telecomunicações. Para aumentar esse pacote, foi acertado que um grupo coordenado por Victor Malzoni, vice-presidente da CBAt, tentará angariar novos patrocinadores. Malzoni pediu a ajuda dos próprios atletas para vender o "produto". Além disso, será organizado, em 97, o Grand Prix Brasil de atletismo, que contará com quatro etapas, nas datas ainda provisórias de 19/03, 20/04, 10/05 e 15/06. Nem todas as modalidades serão disputadas em todas as etapas. A intenção é tornar o evento mais enxuto, para ganhar interesse das emissoras de TV. O Troféu Brasil, principal torneio brasileiro, continua sendo o ponto alto do calendário e voltará a ser disputado em uma etapa. A questão dos índices de classificação para provas no exterior não havia sido decidido até o fechamento desta edição. A intenção da CBAt é criar um índice próprio. Texto Anterior: Brasil e Argentina têm pacto por 2004 Próximo Texto: Confederação paga R$ 1 mil à 'elite' Índice |
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