São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996 |
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Brasil e Argentina têm pacto por 2004 Rio e Buenos Aires são candidatos MARTA SALOMON
A negociação foi feita num intervalo da reunião de cúpula do "Grupo do Rio", que está sendo realizada em Cochabamba, na Bolívia. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, e o secretário-geral do presidente Carlos Menem, Alberto Cohan, acertaram que Brasil e Argentina não vão bombardear a candidatura alheia. Eles concordaram que o mais importante é garantir que a Olimpíada ocorra na América Latina. Terrorismo doméstico Engajado no projeto, o presidente Fernando Henrique Cardoso, que está em Cochabamba, incluiu na comitiva do encontro do "Grupo do Rio" o embaixador do Brasil junto ao Comitê Olímpico Internacional, Ronaldo Cezar Coelho. "Não temos terrorismo doméstico nem inflação" -era o refrão do embaixador no lobby para garantir a realização da Olimpíada no Rio de Janeiro. A decisão sobre a cidade que vai abrigar a Olimpíada de 2004 ocorrerá em dois turnos: o primeiro será realizado em março e o segundo em setembro. Ronaldo Cezar Coelho disse que passará a acompanhar todas as viagens do presidente Fernando Henrique ao exterior. Coelho participará também da reunião da ONU (Organização das Nações Unidas), em setembro, nos Estados Unidos, junto com o chanceler brasileiro. Um prospecto de propaganda do projeto, escrito em espanhol, foi distribuído pelo presidente Fernando Henrique Cardoso aos colegas do "Grupo do Rio". Fazem parte do "Grupo do Rio", além do Brasil, os seguintes países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Costa Rica e Trinidad e Tobago. Texto Anterior: Gil de Ferran assina com a Walker para a temporada 97 Próximo Texto: Confederação paga R$ 1 mil à 'elite' Índice |
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