São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996
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Voz hipnotiza o público

CARLOS CALADO
ESPECIAL PARA A FOLHA, EM GLASGOW

Bjork tem razão ao não aceitar que sua música seja rotulada de "dance". Quem for assisti-la no Free Jazz esperando somente um show de música dançante pode sair frustrado.
Misturando faixas de seus dois álbuns, a islandesa reserva boa parte do show a baladas e canções mais meditativas.
Nem mesmo a precária sonorização do enorme circo instalado na praia de Irvine impediu que a voz privilegiada de Bjork hipnotizasse boa parte da platéia.
Expressiva, com um timbre quase infantil, a islandesa impressiona. Alterna canções delicadas com incursões mais dançantes.
Tomara que, até o Free Jazz, Bjork possa dar um jeito no precário acordeonista de sua banda. O sujeito quase assassina "It's Oh So Quiet", o hit reservado para o bis.

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