São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996
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Ciberteens enfrentam o mal via Internet

RODOLFO LUCENA
EDITOR DE INFORMÁTICA

Adolescentes que se divertem entrando criminosamente em computadores alheios são os heróis de "Hackers - Piratas de Computador".
É um dos primeiros filmes a colocar no centro da trama uma atividade ainda pouco conhecida da maioria da população, mas que já causou grandes danos.
Trata-se da compulsão de ficar horas no computador, ligado a redes como a Internet, tentando descobrir senhas de a sistemas de empresas ou organizações oficiais.
Os que fazem isso são conhecidos como hackers, pintados no filme como um bando de adolescentes apaixonados pelo que fazem.
O herói da história é Dade Murphy (Jonny Lee Miller). Ao 11 anos, invadiu e tirou fora do ar 1.507 computadores de escritórios de Wall Street.
Foi preso, julgado e condenado a não se aproximar de um computador até os 18 anos. Agora acontece o reencontro com a máquina.
Ele e a parceira Kate Libby (Angelina Jolie, filha do ator John Voight) são envolvidos em um trama eletrônica.
O chefe da segurança eletrônica de uma grande corporação é também um bandoleiro cibernético. Monta um esquema de chantagem e arma mecanismos que apontam os jovens hackers como culpados. Tem a polícia a seu lado.
É o Bem contra o Mal em versão ciberteen. Os efeitos especiais são manjados. Dá para divertir, especialmente quem tem uma mínima familiaridade com esse mundo idealizado da Internet.

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