São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996 |
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Consulta ao Banco Central evita problema com consórcio de PC Nova regra permite lance para microcomputador LUCIA REGGIANI
A medida veio a calhar para quem deseja um microcomputador poderoso, só dispõe de parte do dinheiro e quer alongar o pagamento do restante. Em geral, o consórcio sai mais barato que o financiamento. Mas é bom fazer as contas antes e avaliar o que é mais vantajoso (leia texto nesta página). Para evitar que o barato saia caro, o consumidor que optar pelo consórcio deve tomar precauções. A primeira providência é verificar se a administradora do consórcio tem autorização do Banco Central para funcionar e se há algo contra contra ela. A checagem junto ao BC pode ser feita, em São Paulo, pelo telefone (011) 252-1128. Além disso, Cristina Rafael, técnica de assuntos financeiros do Procon paulista, recomenda: verifique se todas as promessas feitas pelo vendedor constam do contrato; não assine o contrato com linhas em branco. Se o produto não estiver especificado, você não terá como provar que tipo de coisa a empresa deve lhe entregar; informe-se sobre todas as regras do consórcio e taxas envolvidas no valor da parcela mensal. As administradoras costumam cobrar uma taxa de adesão, taxa de de administração, percentual para o fundo de reserva contra falta de pagamento e seguro de vida do consorciado; assim que for contemplado, defina o local da compra do bem; pesquise e procure uma administradora que cobre a menor taxa de administração, que hoje varia em torno de 10% do valor do bem. Economizar e pagar à vista, com desconto, é sempre mais vantajoso, lembra Cristina Rafael. Até porque o preço do micro vai variar de acordo com a tabela do fabricante ou com o praticado no mercado num prazo mínimo de dois anos. Nesse período, o preço pode sofrer oscilações imprevistas, e o micro pode ficar obsoleto. Texto Anterior: Telefone inteligente vai à Internet Próximo Texto: Faça as contas antes de optar Índice |
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