São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996
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Repercussão no mundo

Rússia - Comunicado do governo qualificou de "inaceitável" a ação americana. "Acho que esses ataques não poderiam ser uma solução em si mesmos para ninguém, exceto para aqueles que dão prioridade aos assuntos de política interior", disse o chanceler russo, Ievgueni Primakov, em alusão à eleição americana.

China - O governo chinês pediu respeito à integridade territorial do Iraque e também condenou o ataque americano. O chanceler Shen Guofeng pediu "moderação" a ambas as partes. "A situação na área é tensa. Nós, claro, esperamos que nenhuma das duas partes tomem ações que piorem a situação", disse Shen.

Reino Unido - O primeiro-ministro John Major disse que "respalda totalmente" a reação americana à ofensiva do Iraque. "Achamos a repressão às vítimas inocentes e os atos de brutalidade totalmente inaceitáveis." Os britânicos propuseram moção no Conselho de Segurança condenando o ataque iraquiano aos curdos.

Chile - O país demonstrou preocupação com seus 41 militares da Força Aérea estacionados no Iraque, mas o chanceler junto à ONU, Juan Somavía, disse que o Chile "compreende as razões dos EUA". "A história demonstra que não devemos ser brandos, mas não queremos que a situação se agrave."

Israel - O governo disse que era "inevitável" a reação americana. O premiê Binyamin Netanyahu disse que Israel -atacado pelo Iraque na Guerra do Golfo-, desta vez não corre risco. Já o ministro da Agricultura, Rafael Eitan, disse que Saddam, "um ser imprevisível e irracional", poderia atacar o território de Israel.

Palestinos - Representantes da Autoridade Nacional Palestina condenaram o ataque americano. "São injustificados e criam tensão na região", disse Azzam al Ahmad, embaixador da OLP no Iraque. "A política de aventuras militares dos EUA não é mais eficaz", disse Freih Abu Medein, "ministro" da Justiça da ANP.

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