São Paulo, quarta-feira, 4 de setembro de 1996 |
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Esclarecimento; Decepção; Massacre; Roberto Campos; Rabo preso; Elevador judeu; Simples de resolver Esclarecimento "Em relação ao texto 'Corpo técnico foi mobilizado', publicado na página 4 do caderno Cotidiano da edição da Folha deste dia 31/8, a Cetesb tem a esclarecer: 1) em nenhum momento as áreas essenciais desta agência de controle ambiental tiveram suas atividades prejudicadas pelo rodízio, uma vez que o mesmo também foi implementado na condição de instrumento essencial à salvaguarda da saúde pública em período adverso à dispersão dos poluentes atmosféricos. 2) O documento do CRF (Conselho de Representantes dos Funcionários) que lastreia o supramencionado texto falseia com a verdade dos fatos ao afirmar que 90% do corpo funcional da Cetesb foi mobilizado pelo rodízio, uma vez que apenas 550 dos mais de 2.200 funcionários da empresa atuaram naquela operação. 3) O presidente do CRF confunde puerilmente o custo da infra-estrutura da operação (publicidade, papel, camisetas, agasalhos, participação de artistas etc.) com o custeio das atividades normais da companhia, imputando o montante despendido com nossa folha mensal de pagamento ao preço efetivo deste mês de restrição parcial à circulação de carros poluidores nos municípios envolvidos. 4) Sobre o comentário apócrifo de uma suposta funcionária do setor de qualidade da água, cumpre-me desmenti-lo por completo, por ser mentira caluniosa a versão de que esta Cetesb teria se descurado de sua responsabilidade na área de monitoramento da qualidade da água. Não houve atrasos ou omissões, mas, isto sim, ganhos substanciais para a coletividade. Não apenas os mais de R$ 70 milhões economizados em termos de combustível não queimado, perdas de horas nos engarrafamentos seja em automóveis ou ônibus. Mas, sobretudo, na redução da incidência de doenças e óbitos devidos à poluição do ar, de valor inestimável para todo o sempre." Nelson Nefussi, diretor-presidente da Cetesb -Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (São Paulo, SP) Decepção "Fiquei decepcionado com a Folha ao sentir pouco caso com a morte da grande Dulcina, uma das maiores atrizes que o Brasil já teve. Uma mulher que marcou uma época na vida teatral do país. No caderno Ilustrada, uma simples notinha, 'Dulcina de Morais é enterrada'. Que espécie de jornal é a Folha? Estou perplexo." Moacyr Deriquem, ator (Rio de Janeiro, RJ) Massacre "Fiquei horrorizado com a simples notícia de que há um massacre, por parte dos indonésios, de falantes da língua portuguesa no Timor Leste, perto da Austrália. Fiquei sabendo ao assistir o embaixador Roque Rodrigues, do Timor e de Angola, no programa 'Opinião Nacional', da TV Cultura. Soube que já foram mortos perto de 300 mil timores, falantes do português, entre crianças e adultos. Sugiro que a Folha, com seu alcance nacional, publique mais informações a esse respeito. A língua é a pátria!" Régis Bonvicino, poeta (São Paulo, SP) Roberto Campos "Quando escrevi dizendo que por sorte (dele) o sr. Roberto Campos não recebeu um dos tiros disparados pelo capitão Lamarca, em resposta a afrontoso artigo do referido 'Bob', a Folha não publicou. Há espaço, no entanto, para 'gênios' como Gustavo Franco, deputados diversos, Gugu Liberato e outros mais." Jáder Rocha (São Paulo, SP) * "Gostaria de parabenizar a Folha pelo magnífico artigo do dr. Roberto Campos publicado em 25/8. Mais uma vez mostrou-nos os caminhos a seguir se queremos realmente sair deste limbo em que está a nossa economia. Espero que esse artigo possa trazer um pouco de luz aos nossos governantes e políticos." Flávio Lisboa (São Paulo, SP) Rabo preso "Sou assinante desta Folha há tempos e gostaria de saber por que agora vocês estão de 'rabo preso' com o Maluf. Sei da 'opção preferencial pelos ricos' que o Maluf fez. Esperava que a Folha mostrasse mais a realidade, ou seja, que a maioria da população está sendo prejudicada em suas necessidades como transporte, saúde, moradia e educação quando o atual governo opta por grandes obras que beneficiam apenas uma minoria. Ultimamente só tenho vontade de ler o Rossi, o Cony e o Janio de Freitas, que parecem ser os únicos dentro do jornal que não estão de olhos fechados para a realidade." Helio Antonio Monteiro Junior (Taubaté, SP) Elevador judeu "A Folha deu destaque na edição de 16/8, inclusive com chamada na capa, à notícia do lançamento em São Paulo do elevador judeu provido de computador para parar de andar em andar automaticamente durante o período semanal do shabat. Espero poder conhecer em breve o elevador judeu no edifício-sede da Folha em São Paulo, onde acredito que se fosse instalado seria muito útil e faria muito sucesso também." Norberto De Vivo (São Paulo, SP) Simples de resolver "A inadimplência de clubes perante o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) poderia estar varrida do noticiário, há muito tempo, com uma lei que simplesmente impedisse o devedor de registrar atleta na federação, colocar sua equipe em campo..." Guilherme Fontana (São José do Rio Preto, SP) Texto Anterior: O novo sistema do ICMS Próximo Texto: ERRAMOS Índice |
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