São Paulo, quinta-feira, 5 de setembro de 1996 |
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Papel do Estado racha reunião
MARTA SALOMON
Alguns estão mais preocupados -e outros menos- com o custo social da política de livre mercado pregada pelo neoliberalismo. A declaração final do encontro de Cochabamba teve de ser revista durante a madrugada de ontem para ganhar a assinatura de todos os presidentes. O resultado foi um compromisso genérico assumido por 14 países da América Latina e Caribe de executar políticas de geração de empregos, principalmente nas pequenas e médias empresas, além de investir mais em educação. Abdalá Bucaram, presidente do Equador, reclamou que o compromisso de combater a pobreza não tem tido efeito ao longo dos dez anos de história do Grupo do Rio. Ernesto Samper (Colômbia) disse que o modelo neoliberal adotado pela maioria dos países da região estava criando um número maior de pobres. Ernesto Zedillo (México), Carlos Menem (Argentina) e Alberto Fujimori (Peru) discordaram. O presidente Fernando Henrique Cardoso escapou ao debate ideológico. "Não podemos ser tão negativos." O documento final que a "determinação" de superar a pobreza, a desnutrição, a marginalidade, a falta de acesso a serviços de saúde e o analfabetismo será objeto de políticas de "médio e longo prazos". Texto Anterior: FHC lança a "terceira obra do século" Próximo Texto: Presidente rebate críticas Índice |
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