São Paulo, quinta-feira, 5 de setembro de 1996
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Tesouro pede mais garantias

VIVALDO DE SOUSA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Tesouro Nacional quer mais garantias para antecipar receitas para o Estado de Alagoas. O governo considera que o repasse para a União das ações da Ceal (Companhia de Energia Elétrica de Alagoas) é insuficiente.
O governador Divaldo Suruagy (PMDB) vem afirmando publicamente que a Ceal vale R$ 150 milhões. Mas o governo considera que o valor está "superfaturado".
Ou seja, Alagoas terá que dar como garantia adicional as ações de outras empresas estaduais, parte da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou o repasse do Fundo de Participação do Estado.
O relatório da comissão do Tesouro que esteve em Alagoas deve ficar pronto amanhã. Os dados preliminares indicam que o Estado não adotou todas as medidas de ajuste acertadas com a União.
As medidas de ajuste foram negociadas quando Alagoas aderiu ao programa de ajuste fiscal lançado pelo governo, no final de 1995. Com isso, ele obteve empréstimo da Caixa Econômica Federal.
A antecipação de receitas vai funcionar como um empréstimo emergencial. O governador de Alagoas, Divaldo Suruagy, se comprometeu a adotar medidas para reduzir as despesas do Estado.

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