São Paulo, quinta-feira, 5 de setembro de 1996 |
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Garota de 19 anos participa de roubo Lucinéia diz que queria 'arranjar dinheiro' DA REPORTAGEM LOCAL Lucinéia Campolongo namora o policial militar Pedro Francisco Silva há seis meses.Desempregada há três meses, decidiu acompanhar Silva em um assalto a banco para "arranjar algum dinheiro". Ela recolheu o dinheiro dos caixas do banco durante o roubo. Depois ajudou a manter uma família como refém por cerca de 30 minutos. Lucinéia mora em Osasco (Grande SP) com a irmã. "Nunca havíamos (ela e o namorado) feito isso antes." Leia, a seguir, trechos de sua entrevista na Delegacia de Roubo a Bancos. * Folha - Por que você decidiu participar do assalto? Lucinéia Campolongo - A gente passava perto do banco. Resolvemos roubá-lo. Ninguém me convidou ou me obrigou a participar. Eu é que quis ir com meu namorado. Folha - Por quê? Lucinéia - Porque eu estava precisando de dinheiro. Fiquei desempregada há três meses e preciso arranjar dinheiro para comprar coisas para casa. Sempre trabalhei e nunca tive nenhum vício. Minha irmã também trabalha, mas não ganha muito no emprego. Folha - Você mora com seus pais? Lucinéia - Não. Eu moro com a minha irmã. Meu pai morreu após se separar da minha mãe, que não mora com a gente. Folha - Esta foi a primeira vez que você se envolveu num assalto? Lucinéia - Sim. Eu nunca havia feito isso antes. Também foi a primeira vez do meu namorado, pois ele nunca me disse que havia feito esse tipo de coisa... Só fiz isso porque estava precisando muito de dinheiro e não conseguia arranjar nenhum emprego. Folha -Você está arrependida? Lucinéia - Um pouco. Eu nunca havia sido presa antes, nunca havia entrado em uma delegacia dessa forma. Texto Anterior: Grupo rouba banco, faz reféns e é preso Próximo Texto: UNE promete fazer vigília na Secretaria da Segurança Índice |
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